terça-feira, 25 de agosto de 2015

Preste Atenção

…Bendito seja aquele que te acolheu favoravelmente!… (Rute 2:19).

             Enquanto estava em pé na fila do caixa, tentei estimar o valor de minha compra ao mesmo tempo em que evitava que meu filho saísse andando para longe. Mal percebi que a mulher à minha frente misturou-se aos outros em direção à saída deixando suas compras para trás.
O balconista segredou-me que ela não tinha dinheiro suficiente para pagar a conta. Senti-me terrível; se eu simplesmente tivesse percebido antes, eu a teria ajudado. Boaz percebeu o apuro de Rute quando a viu rebuscando nos campos (Rute 2:5). Ele soube que ela enviuvara recentemente e era quem ganhava o pão para si mesma e para a sogra. Boaz percebeu que Rute necessitava de proteção e alertou os seus segadores para deixarem-na em paz (v.9). Ele forneceu comida extra a esta mulher, instruindo seus trabalhadores a deixarem os grãos caírem de propósito (v.16).

Boaz lidou inclusive com as necessidades emocionais de Rute, confortando-a (vv.11,12). Quando Noemi ouviu isso, disse: “…Bendito seja aquele que te acolheu favoravelmente!…” (v.19).

Você está ciente das necessidades das pessoas ao seu redor — em sua igreja, vizinhança ou até debaixo de seu teto? Pense hoje em como você pode aliviar o fardo de alguém.

Só então você estará cumprindo o plano de Deus para você (Gálatas 6:2; Efésios 2:10). Deus trabalha por meio de nós para suprir as necessidades daqueles ao nosso redor. Jennifer Benson Schuldt


Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Texto extraído do Plano de Leitura Bíblica Youversion “Amar, como Deus nos ama! Servir, como Jesus serviu!


sábado, 22 de agosto de 2015

O Velho moinho de vento

Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva (João 7:38).

Certo homem que cresceu numa fazenda conta sobre um velho e frágil moinho de vento que ficava ao lado do celeiro de sua família e bombeava água para o lugar. Ele era a única fonte de água em quilômetros de distância. Com vento forte, o moinho trabalhava bem, mas, com brisa leve, não girava. Era necessário virar manualmente o cata-vento até a hélice voltar-se diretamente para o vento.

O moinho de vento só supria a fazenda de água quando estava adequadamente posicionado. Penso nessa história quando me encontro com pastores de pequenas igrejas em áreas remotas. Muitos se sentem isolados e sem apoio; são cuidadores com os quais ninguém parece importar-se. Como consequência, eles se fatigam e fazem grande esforço para levar a água que traz vida ao seu rebanho.

Gosto de contar-lhes sobre o velho moinho e nossa necessidade de nos reposicionarmos diariamente — voltarmo-nos intencionalmente para o Senhor e Sua Palavra e beber profundamente dele, que é a fonte de água viva. O que é verdade para os pastores também é verdade para todos. O servir a Deus flui do interior para o exterior. Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (João 7:38).

Quando Deus fala ao nosso íntimo, somos capazes de tocar as vidas de outras pessoas. Para refrigerar outros, voltemos regularmente à Fonte da vida. Quando você estiver cansado das lutas da vida, encontre forças no Senhor. David H. Roper

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Texto extraído do Plano de Leitura Bíblica Youversion “Amar, como Deus nos ama! Servir, como Jesus serviu!

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Eis-me aqui

Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados (Provérbios 31:9).

Na sala de audiência, enquanto esperava sua causa ser apresentada ao juiz, Geraldo escutou histórias, uma após outra, de pessoas que perderam suas casas. Muitas passaram pela experiência como se estivessem familiarizadas com o fato. Mas, uma mulher chamada Leila parecia desnorteada. Geraldo achou que ela não sabia o que fazer ou para onde recorrer.

Ele tentou silenciar a voz calma em seu interior que o incitava a ajudar, mas não conseguiu. Pensou em muitas razões para não se envolver. Primeiro, puxar conversa com estranhos não era seu ponto forte; segundo, ele receava ser mal interpretado. Mas, achou que a instigação vinha de Deus e não quis arriscar ser desobediente. Quando Geraldo viu Leila deixando a sala do tribunal, falou com ela. “Senhora”, disse ele, “escutei seu testemunho na sala de audiência e creio que Deus deseja que eu lhe ajude”.

No início, Leila suspeitou, mas Geraldo assegurou-lhe sobre sua sinceridade. Ele deu alguns telefonemas e colocou-a em contato com pessoas de uma igreja local que prestaram a ajuda que ela precisava para manter sua casa. Deus nos chamou para servirmos de fato e de verdade (1 João 3:18). 

Quando sentimos Seu incitamento para que ajudemos alguém, devemos estar dispostos a dizer: “Creio que Deus deseja que eu lhe ajude”. Fazemos o nosso melhor quando servimos aos outros. Julie Ackerman Link 

Texto extraído do devocional "Amar como Deus amou e servir como Jesus serviu." Plano de leitura devocional do App Holy Bible. 

Nove passos para salvar seu casamento



A graça de Deus é paciente e trabalha tanto instantaneamente quanto com o passar do tempo. Um erro que cometemos às vezes é idealizar demais, como se não pudéssemos ser perdoados mais de uma vez quando cometemos erros.
O modo de enxergar estes passos para salvar seu casamento biblicamente é como uma forma de colocar em prática Colossenses 3:13: “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro.” Aí temos “suportando” e temos “perdoando”. Como essas coisas se relacionam no casamento?
Aqui está um jeito que eu tenho em mente. Eu descreverei nove etapas para chegar à reconciliação com sua esposa (ou marido, ou amigo(a), ou colega). Algo assim é necessário quando se é pecador demais para se desculpar sinceramente na primeira vez. Isso é uma experiência real mais frequente do que eu gostaria de admitir e, de uma outra forma, menos frequente do que o necessário. (Esposas e maridos, leiam as etapas se colocando nos dois papéis.)

1º Passo. Sua esposa reclama de algo que você disse ou fez de errado ou que ela não gosta.
2º Passo. Você se irrita. (Por cinco ou seis motivos que te parecem razoáveis no momento).
3º Passo. A graça te faz ver que essa raiva não vem de Deus e que você deve se desculpar sinceramente, tanto pelo que ela reclamou quanto pela raiva.
4º Passo. Você se desculpa, mas consegue apenas dizer as palavras, não se sente arrependido, porque a raiva endureceu seu coração contra a sua esposa. Você não se sente sensibilizado, você não se sente quebrantado, você não se arrependeu. Mas você diz “me desculpe” porque sabe que deve. Isso é melhor do que o silêncio. Isso é uma graça parcial.
5º Passo. Ela sente que você está zangado e, compreensivelmente, não fica satisfeita com palavras que não trazem um arrependimento profundo e sincero.
6º Passo. O tempo passa. Vinte e quatro horas? Dois dias? O Espírito Santo, sempre paciente e incessantemente santo, não te deixará. Ele trabalha contra a raiva (Tiago 1:19-20). Ele desperta verdades do evangelho (Efésios 4:32). Ele amolece o coração (Ezequiel 36:26). Isso pode ser através da leitura da Bíblia, da palavra de um amigo, da leitura de um livro, da ida a um culto. Enquanto isso sua esposa está aguardando, pensando, orando, esperando.

7º Passo. A raiva diminui. A suavidade aumenta. O carinho é despertado. A tristeza pelo pecado cresce.
8º Passo. Você chama sua esposa e diz à ela que seu primeiro pedido de desculpas foi o melhor que você pôde fazer naquela hora por causa do seu pecado. Você admite que foi insuficiente. Você diz com carinho o que você sente por ela, e se desculpa de coração, e pede pra que ela te perdoe.
9º Passo. Em misericórdia, ela perdoa e tudo fica melhor.

O que eu espero que você faça é conversar com o seu cônjuge para ver se isso se encaixa na experiência de vocês. Uma das importâncias de desenvolver esse possível padrão no seu conjunto de expectativas é que vocês podem dar um desconto (chamado misericórdia) um ao outro, para que nenhum dos dois se sinta desesperado no 6º Passo.
        
Texto extraído do site: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2015/08/nove-passos-que-podem-salvar-seu-casamento/
Por: John Piper. © 2012 Desiring God. Original: Nove Passos que Podem Salvar Seu Casamento.
John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Um Relacionamento Com Jesus, Profundo, Leve e Generoso

Um relacionamento com Jesus, a Videira verdadeira, é profundo.
No início, o ramo recebe da Videira sem conhecer a profundidade da capacidade da Videira em compartilhar a sua riqueza.  Enquanto o ramo recebe e reparte tudo que vem da profundeza da Videira, um conhecimento claro da profundidade da Videira nasce e cresce. O ramo mergulha nesta profundeza mais e mais.  Vez após vez, cada mergulho traz mais riqueza.  Que descoberta é a profundidade de Jesus!  

Um relacionamento com Jesus, a Videira verdadeira, é leve. 
Recebendo da profundeza de Jesus, o ramo vive uma leveza nova. Mergulhar na profundeza de Jesus me eleva e me faz leve.  Sinto prazer em ser aquele que mergulha no amor sem fim de Jesus!  Que alívio Jesus traz para a minha alma!   

Um relacionamento com Jesus, a Videira verdadeira, é generoso. 
Deste relacionamento profundo e leve em Jesus uma generosidade desperta em mim e através de mim.  Não tenho mais medo de repartir o amor. Tenho medo de não amar e assim ofender o que Jesus inspira em mim.  Como posso parar o amor que vejo cada vez que mergulho na profundeza de Jesus e sentir a leveza invadir a minha alma?  Que oportunidade de amar, Jesus é em mim!  

Eu mergulho na profundeza do amor de Jesus, vivo uma vida leve e sou inspirado a amar sem parar.  Vida abundante é Jesus, a Videira verdadeira, em mim!


Carlos McCord

Presidente do Ministério Permanecer

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Religião Verdadeira

A religião pura […] é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo (Tiago 1:27).

Recentemente, vi a propaganda de uma marca de roupas indicadas para jovens, a qual apresentava jeans e todos os acessórios adequados. Não há nenhuma novidade nisso. Entretanto, o que chamou minha atenção foi o nome da grife: “Religião Verdadeira”. Isso me fez parar e pensar: Por que foi escolhido esse nome? Não estou percebendo algum significado mais profundo?

Qual é a conexão entre uma marca de jeans e a religião verdadeira? O que eles querem dizer com isso? Minhas reflexões me deixaram com perguntas para as quais não tinha respostas. Sou grato porque o livro de Tiago é claro ao descre-ver a religião verdadeira ou fé verdadeira:

“A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (1:27).

Isso é revigorante. “Religião verdadeira” — fé genuína — é uma expressão de como nos relacionamos com o nosso Deus. Uma das evidências de nossa nova identidade em Cristo é a maneira como cuidamos uns dos outros — alcançar os mais frágeis e vulneráveis dentre nós, aqueles que mais precisam de ajuda.

Religião verdadeira não é uma peça de roupa para vestir e desvestir. É um desafio grandioso sobre como vivemos diante de um Deus santo e das outras pessoas. Você não promove a sua religião por meio de rótulos, — mas pelo viver cristão. William E. Crowder


Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Texto extraído do Plano de Leitura Bíblica Youversion “Amar, como Deus nos ama! Servir, como Jesus serviu!


Portas Abertas

 Porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu… (1 Coríntios 16:9).

Soren Kierkegaard (1813–55), filósofo dinamarquês, escreveu: “Se eu tivesse de desejar alguma coisa, não desejaria riqueza e poder, mas […] o olho que, sempre jovem e ardente, vê o possível.” O apóstolo Paulo enxergou algumas grandes possibilidades de ministério em situações de sua vida. Ele usou as portas abertas que Deus proporcionou para testemunhar de Cristo.

Quando foi preso em Jerusalém e compareceu perante o governador Félix, usou a oportunidade para proclamar o evangelho (Atos 24:24). Enquanto ele e Silas estavam na prisão, compartilharam o evangelho com o carcereiro de Filipos (Atos 16:25-34). Mais adiante, Paulo usou seu encarceramento em Roma como uma oportunidade para encorajar os cristãos de Filipos em sua fé (Filipenses 1:12-18). Ao escrever à igreja de Corinto, Paulo disse àqueles cristãos que desejava visitá-los e passar algum tempo com eles, mas necessitava permanecer em Éfeso devido a uma oportunidade de ministério: “Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes; porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu…” (1 Coríntios 16:8,9).

E Paulo também envolveu outros, pedindo-lhes para orarem por portas abertas para que ele pudesse falar claramente sobre Cristo (Colossenses 4:3). Peça a Deus para mostrar-lhe possíveis portas abertas para servir. Você poderá se surpreender com o que verá. Deus escreve ‘oportunidade’ num lado da porta e ‘responsabilidade’ no outro. H. Dennis Fisher

Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Texto extraído do Plano de Leitura Bíblica Youversion “Amar, como Deus nos ama! Servir, como Jesus serviu!

O coração é o centro da vida

É dentro deste interno criado de forma única que temos vida física. Sem ele, a vida não é possível.

O coração também é o centro da vida espiritual. Provérbios nos diz que devemos guardar o nosso coração, porque dele procedem as fontes da vida física e espiritual. Nosso coração determina nossas ações e reflete ou não se Cristo é o centro de nossas vidas. É por isso que é importante que peçamos para Deus para renovar continuamente os nossos corações. Faça um inventário de seu coração hoje.

O seu coração está onde deve estar, ou você precisa da renovação de Deus? Peça a Deus para renovar seu coração e se comprometa que Ele vai permanecer no centro do seu coração.


Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia

Texto extraído do Plano de Leitura Bíblica Youversion “Amar, como Deus nos ama! Servir, como Jesus serviu!

Orientação

A lista de orientações humanas continua crescendo.

Minha orientação política é….
Minha orientação sexual é…
Minha orientação espiritual é…
Minha orientação de genero é…
Minha orientação em relação ao meio ambiente é…
Minha orientação moral é…
Minha orientação financeira é…

O efeito deste crescimento de opções de orientação tem criado um valor que a sociedade moderna defende com muita paixão. "Cada um deve ter o direito de conhecer as suas orientações e vivê-las", grita a cultura moderna.

Ser intolerante perante as orientações de uma outra pessoa está se tornando o único pecado universal em nossa sociedade. A idea de que uma sociedade progressiva e livre tem que ser 100% tolerante perante as orientações descobertas ou inventadas pelas pessoas, achou raiz na cultura atual. Resistir às orientações dos outros pode custar caro hoje em dia.

Exatamente onde este conceito de liberdade de orientação para todos vai nos levar como uma sociedade não demora a aparecer. A velocidade e multiplicação de orientações está criando muita oportunidade de avaliar a sabedoria ou a falta dela em viver cada orientação.

Cada orientação tem consequências e limites. Uma vontade tem que alimentar e manter uma orientação ativa. Sem uma vontade sustentando uma orientação, eventualmente ela desaparecerá. A vontade humana normalmente é o limite da orientação. Por isso a maioria de orientações humanas morre.

A idea de dar a liberdade de escolher a nossa orientação não é uma novidade para a humanidade. Segundo a Bíblia, foi o Criador que nos deu este direito de escolher as nossas orientações. No Jardim do Éden, dois seres humanos escolheram suas orientações de vida representadas por duas árvores. Infelizmente escolheram mal.

A liberdade de escolher a nossa orientação é de origem divina. Ainda assim, fica bem claro em Gênesis capítulo 3, que as consequências da escolha que o ser humano faz, ficam fora de seu controle. Deus criou sim, a liberdade humana de escolher e descobrir a nossa orientação. O que Ele não criou foi a liberdade de escapar das consequências e limites.

Jesus é a orientação de vida que o Criador nos oferece. Por isso o alvo de evangelismo e formação espiritual é levar cada pessoa a escolher e receber Jesus como sua orientação de vida.

Entre todas as orientações que existem, somente Jesus não tem limite de validade porque Ele é a vontade de Deus para sempre. Escolher Jesus como a nossa orientação é ter vida e a ter com abundância.

“O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” João 10:10


Carlos McCord

Presidente do Ministério Permanecer

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Muletas

Existem momentos na vida quando precisamos de muletas.  Sofremos um acidente e precisamos de apoio para permitir que o nosso corpo se recupere.  Num momento destes, não existe nenhuma vergonha em usar muletas.  Ainda assim, é normal que as muletas sejam temporárias e não permanentes.

Algumas pessoas ficam tão acostumadas com o suporte das muletas que somente um bom amigo consegue convencê-las de que chegou a hora de andar sem o apoio das multetas. Com uma palavra ou ação, o amigo manda um sinal claro que está na hora de deixar de lado o apoio e andar na direção da recuperação total.

Jesus nos chamou: "Seus amigos".  Como nosso bom amigo, Jesus chegará no processo da nossa recuperação da dor e comunicará claramente que chegou a hora de colocar de lado as muletas.  Ele consegue ver que corremos o risco de desenvolvermos uma dependência do apoio e a empatia que recebemos porque sofremos.  Ele percebe que paramos o processo de recuperação total porque a atenção que recebemos na nossa dor parou a nossa recuperação.

Mendigos profissionais podem ser vistos nas esquinas de qualquer cidade grande pedindo apoio.  No fim de um dia inteiro pedindo apoio eles se levantam e procuram a sua condução para casa onde, às vezes, vivem melhor do que quem doou dinheiro a eles.  Vivem permanentemente das muletas e da empatia dos outros.

Eles fizeram a sua dor permanente como uma maneira de receber apoio.  Que triste para eles!  Eles precisam de um amigo como Jesus para ter a coragem de jogar fora as muletas da sua dor e entrar numa recuperação completa da sua humanidade e liberdade.

Pode ser dificil acreditar, mas todos nós podemos desenvolver uma dependência de apoio  que vem de nunca nos recuperar totalmente da nossa dor.  Nós ficamos num lugar estratégico no nosso mundo pedindo o apoio de todos, contando a nossa história de dor, dia após dia. Assim pessoas prestam atenção na gente e fazem contribuições para nos ajudar.

Nosso bom amigo Jesus não nos deixará  fazer isto para sempre.  Cedo ou tarde, Ele virá e tirará as nossa muletas.  Ele nos ama tanto que não pode nos deixar na prisão da nossa dor.  Ele sabe quando chega a hora de andarmos somente com Ele nos apoiando.

Amigos de verdade sabem quando as muletas devem ficar ou ir embora.  Peça para Jesus mostrar se chegou a hora da sua recuperação completa.  Ele sabe e Ele ama você tanto que não vai apressar a recuperação e não vai deixar você viver na memória da dor para sempre.

Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido. Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome.  Este é o meu mandamento: Amem-se uns aos outros. João 15: 15-17


Carlos McCord

Presidente do Ministério Permanecer

Atos de Gratidão

Texto: Miquéias 6:1-8 e Mateus 11:30

O que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus (Miqueias 6:8). Poucas pessoas me conheciam tão bem quando menino quanto Francis Allen, o pastor que me levou a Jesus Cristo. Um pregador de fogo e enxofre no púlpito e, longe dele, um exemplo quase perfeito da bondade e do amor de Deus. Muito cedo, Francis percebeu em mim uma tendência para tentar “comprar” a aprovação, trabalhando mais do que o esperado e fazendo mais do que as pessoas pediam. “São bons presentes para dar aos outros,” ele dizia, “mas você nunca deveria usá-los para comprar a aceitação e o amor das pessoas— ou de Deus.” Para me ajudar a compreender isto, ele me disse para ler a promessa de Jesus em Mateus 11:30 de que seu “…jugo é suave…” — uma afirmação que algumas vezes parece simples demais para ser verdade. Depois, indicando Miqueias 6:6-8, falou: “Agora leia isto e se pergunte se há algo que você possa dar a Deus que Ele já não possua.” A resposta, claro, é não. E prosseguiu em sua explicação de que Deus não pode ser comprado — o dom da graça não tem preço. Sendo isto verdade, qual deveria ser nossa reação? “…pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” (v.8). Aprendi que estas são atitudes de gratidão — não de compra. Permita que Miqueias 6 seja um lembrete de que a graça não tem preço e que o viver pela fé é a nossa gratidão. As boas obras não são o meio para se obter a salvação, mas o seu resultado. Randy K. Kilgore

Texto extraído do Plano de Leitura Bíblica - Amar, como Deus amou! Servir como Jesus serviu!

Causa ou Consequência?

Portanto, você, que julga os outros é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas. Sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade.  Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do juízo de Deus?  Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?  Romanos 2:1-4

Fica bem claro nas escrituras que o Criador do universo é a causa e a consequência de tudo e de todos.  O Criador é a pura e eterna verdade.  Existe, sim, a causa e a consequência já estabelecidas.

O Criador  enviou o Seu Filho amado como um convite a todos que vivem no mundo a voltarem para a causa e consequência originais.  O Criador convida a voltar, sim, mas não há perigo de que outro poder possa mudar a causa e a consequência orginal. 

A pergunta de hoje para o cristão neste mundo decadente e cheio de pecado é: se fomos chamados pelo Criador a ser a causa e consequência na vida dos outros. Devemos nos colocar como a causa que pode mudar este mundo com os seus comportamentos decadentes?  Devemos julgar o comportamento dos outros e administrar alguma consequência sobre eles rejeitando-os ou punindo-os?

Em outras palavras, existe um  tipo de “jihad” cristão? Existe um tipo de “cruzada” cristã que pode e deve insistir com força ou ameaça em nome de Deus?

A resposta é: não existe. Se existisse, Jesus teria usado e teria ensinado os seus primeiros discípulos a usá-lo.  Como cristãos, não somos a causa ou a consequência do Criador neste mundo.  Segundo Jesus, somos o sal e a luz do mundo. Somos, como Ele,  um convite generoso em carne e osso do Criador a sair das trevas e voltar à luz.

Em nenhum momento Jesus praticou um tipo de “jihad” ou “cruzada”.  Em nenhum momento Jesus, como ser humano, se tornou uma consequência negativa na vida de um pecador.   Os fariseus queriam que Ele fosse uma consequência negativa sobre alguns, menos eles, mas Ele não foi. A vida e a morte Dele foram um convite em carne e osso para voltar para Deus, a causa e a consequência.

Mas, porque Jesus não usou o poder sobre as pessoas?   Porque ele queria que as pessoas O vendo e O ouvindo experimentassem o arrependimento divino, genuíno e permanente.  Este tipo de arrependimento somente vem pela bondade, tolerância e paciência. É um arrependimento que o ser humano manifesta quando descobre que não é o dono da causa ou das consequências.  É um momento quando o ser humano finalmente diz: “Não sou Deus e preciso deste Deus bondoso que vejo em Jesus!”

Não há nenhuma sombra de dúvida de que ainda existem sobre todo ser humano a causa e a consequência do Criador.  Mas, como cristãos, não somos nenhuma das duas coisas no mundo.  Como Jesus, somos em carne e osso a manifestação do que significa voltar para a causa e a consequência do amor do Criador.

Somos um convite em carne e osso dizendo: “Arrependa-se e creia em Jesus que é o caminho, a verdade e a vida, que levará você de volta à causa e à consequência do amor original.”



Carlos McCord

Presidente do Ministério Permanecer