quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Causa ou Consequência?

Portanto, você, que julga os outros é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas. Sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade.  Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do juízo de Deus?  Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?  Romanos 2:1-4

Fica bem claro nas escrituras que o Criador do universo é a causa e a consequência de tudo e de todos.  O Criador é a pura e eterna verdade.  Existe, sim, a causa e a consequência já estabelecidas.

O Criador  enviou o Seu Filho amado como um convite a todos que vivem no mundo a voltarem para a causa e consequência originais.  O Criador convida a voltar, sim, mas não há perigo de que outro poder possa mudar a causa e a consequência orginal. 

A pergunta de hoje para o cristão neste mundo decadente e cheio de pecado é: se fomos chamados pelo Criador a ser a causa e consequência na vida dos outros. Devemos nos colocar como a causa que pode mudar este mundo com os seus comportamentos decadentes?  Devemos julgar o comportamento dos outros e administrar alguma consequência sobre eles rejeitando-os ou punindo-os?

Em outras palavras, existe um  tipo de “jihad” cristão? Existe um tipo de “cruzada” cristã que pode e deve insistir com força ou ameaça em nome de Deus?

A resposta é: não existe. Se existisse, Jesus teria usado e teria ensinado os seus primeiros discípulos a usá-lo.  Como cristãos, não somos a causa ou a consequência do Criador neste mundo.  Segundo Jesus, somos o sal e a luz do mundo. Somos, como Ele,  um convite generoso em carne e osso do Criador a sair das trevas e voltar à luz.

Em nenhum momento Jesus praticou um tipo de “jihad” ou “cruzada”.  Em nenhum momento Jesus, como ser humano, se tornou uma consequência negativa na vida de um pecador.   Os fariseus queriam que Ele fosse uma consequência negativa sobre alguns, menos eles, mas Ele não foi. A vida e a morte Dele foram um convite em carne e osso para voltar para Deus, a causa e a consequência.

Mas, porque Jesus não usou o poder sobre as pessoas?   Porque ele queria que as pessoas O vendo e O ouvindo experimentassem o arrependimento divino, genuíno e permanente.  Este tipo de arrependimento somente vem pela bondade, tolerância e paciência. É um arrependimento que o ser humano manifesta quando descobre que não é o dono da causa ou das consequências.  É um momento quando o ser humano finalmente diz: “Não sou Deus e preciso deste Deus bondoso que vejo em Jesus!”

Não há nenhuma sombra de dúvida de que ainda existem sobre todo ser humano a causa e a consequência do Criador.  Mas, como cristãos, não somos nenhuma das duas coisas no mundo.  Como Jesus, somos em carne e osso a manifestação do que significa voltar para a causa e a consequência do amor do Criador.

Somos um convite em carne e osso dizendo: “Arrependa-se e creia em Jesus que é o caminho, a verdade e a vida, que levará você de volta à causa e à consequência do amor original.”



Carlos McCord

Presidente do Ministério Permanecer

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