Portanto, você, que julga os
outros é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga,
visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas. Sabemos que o juízo de
Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade. Assim,
quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa
que escapará do juízo de Deus? Ou será que você despreza as riquezas
da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus
o leva ao arrependimento? Romanos 2:1-4
Fica bem claro nas escrituras
que o Criador do universo é a causa e a consequência de tudo e de todos.
O Criador é a pura e eterna verdade. Existe, sim, a causa
e a consequência já estabelecidas.
O Criador enviou o Seu
Filho amado como um convite a todos que vivem no mundo a voltarem para a
causa e consequência originais. O Criador convida a voltar,
sim, mas não há perigo de que outro poder possa mudar a causa e a consequência
orginal.
A pergunta de hoje para o cristão
neste mundo decadente e cheio de pecado é: se fomos chamados pelo Criador a ser
a causa e consequência na vida dos outros. Devemos nos colocar como a causa que
pode mudar este mundo com os seus comportamentos decadentes? Devemos
julgar o comportamento dos outros e administrar alguma consequência sobre eles
rejeitando-os ou punindo-os?
Em outras palavras, existe um
tipo de “jihad” cristão? Existe um tipo de “cruzada” cristã que pode e
deve insistir com força ou ameaça em nome de Deus?
A resposta é: não existe. Se
existisse, Jesus teria usado e teria ensinado os seus primeiros discípulos a
usá-lo. Como cristãos, não somos a causa ou a consequência do Criador
neste mundo. Segundo Jesus, somos o sal e a luz do mundo.
Somos, como Ele, um convite generoso em carne e osso do Criador
a sair das trevas e voltar à luz.
Em nenhum momento Jesus
praticou um tipo de “jihad” ou “cruzada”. Em nenhum momento Jesus, como
ser humano, se tornou uma consequência negativa na vida de um pecador. Os
fariseus queriam que Ele fosse uma consequência negativa sobre alguns, menos
eles, mas Ele não foi. A vida e a morte Dele foram um
convite em carne e osso para voltar para Deus, a causa e a
consequência.
Mas, porque Jesus não usou o
poder sobre as pessoas? Porque ele queria que as pessoas O vendo e O
ouvindo experimentassem o arrependimento divino, genuíno e permanente.
Este tipo de arrependimento somente vem pela bondade, tolerância e
paciência. É um arrependimento que o ser humano manifesta quando descobre
que não é o dono da causa ou das consequências. É um momento quando o ser
humano finalmente diz: “Não sou Deus e preciso deste Deus bondoso que vejo em
Jesus!”
Não há nenhuma sombra
de dúvida de que ainda existem sobre todo ser humano a causa e a
consequência do Criador. Mas, como cristãos, não somos nenhuma das
duas coisas no mundo. Como Jesus, somos em carne e
osso a manifestação do que significa voltar para a causa e a
consequência do amor do Criador.
Somos um convite em carne e
osso dizendo: “Arrependa-se e creia em Jesus que é o caminho, a verdade e a
vida, que levará você de volta à causa e à consequência do
amor original.”
Carlos McCord
Presidente do Ministério Permanecer
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